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sábado, 25 de janeiro de 2014

Por que Jesus falou por parábolas?

OBS.: Esta aula é direcionada à crianças maiores, preferencialmente acima de 7 anos e é apenas uma introdução para outras aulas acerca de parábolas.  

Tema: Por que Jesus falou por parábolas? 
Objetivo: Levar às crianças a compreensão do porquê Jesus por meio de parábolas e o que elas significam.
Quebra-gelo: Inicie a aula como de costume. Depois, pergunte às crianças se elas gostam de ouvir histórias, espere as respostas, as quais creio que será “Sim!”. Continue, perguntando se elas gostam de contar histórias para outras pessoas, como colegas de escola ou seus pais. Espere as respostas. Depois, pergunte a elas se sabiam que Jesus era um ótimo contador de histórias.
Sim, Jesus gostava muito de ensinar às pessoas acerca do Reino de Deus e de sua Palavra por meio de histórias e seus discípulos aprendiam muito, quando Jesus ensinava boas lições por meio das histórias. Como sabemos, Jesus era judeu. E era muito comum, os judeus ensinarem verdades muito importantes às pessoas, contando parábolas.
Peça para que as crianças abram suas Bíblias em Mateus 13.34.

Versículo-chave: “Jesus falou todas estas coisas à multidão por parábolas. Nada lhes dizia sem usar alguma parábola (...).” Mateus 13:34

História e Aplicação: Todos vão deparar-se com o título: “Por que Jesus falou por parábolas?” Então, pergunte às crianças, o que quer dizer a palavra “Parábola”. Espere as respostas. É importante também, que você utilize a resposta da criança, pois assim, ela se sentirá importante e mais interessada em contribuir com suas respostas e opiniões. Se a resposta não for exatamente o que você esperava, não foque no erro e sim, no esforço da criança em manifestar-se. Explique que parábola, quer dizer ilustração, uma comparação ou simplesmente uma história.
Jesus ensinava coisas muito importantes para as pessoas por meio de histórias, porque histórias assim são facilmente lembradas, pois, é comum nos lembrarmos dos personagens, dos lugares e do que aprendemos de novo com uma história. Quando ouvimos uma história, viajamos nela, entramos dentro dela, fazemos parte dela. Pergunte às crianças se elas se lembram de alguma história com a qual elas aprenderam uma lição para a vida. Espere as respostas, interaja quando estiverem falando, apoie para que todos falem, porém, não obrigue ou insista quando alguém não quiser falar ou não se lembrar.
Continue dizendo que Jesus usava muitas coisas comuns em suas histórias, coisas que as pessoas conheciam muito bem como: sal, pão, ovelhas... Pergunte se alguém se lembra de mais alguma coisa que Jesus usava em suas histórias.
Mas, mesmo assim, muitas pessoas não compreendiam o que Jesus queria lhes ensinar contando as histórias. Isso acontecia porque muitas destas pessoas, nem sequer acreditavam que Jesus era o filho de Deus, muito menos que Jesus estava falando do Reino de Deus. Então, Jesus tinha que explicar o que significava cada história. E ainda assim, havia muitas pessoas que não acreditavam.
Sugestão de atividade de fixação

Como esta aula é direcionada para crianças acima de 7 anos, sugiro que você peça às crianças para que escrevam histórias que já tenham ouvido e o que aprenderam com estas histórias. Cada criança pode escrever mais de uma história.
Caso deseje iniciar os ensinos acerca das parábolas, há um plano de aula acerca da Parábola da Moeda Perdida.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Seja um pacificador

Tema: O que eu faço com a minha raiva?
Objetivo geral: Ajudar as crianças a expressarem, de maneira apropriada, sua ira e a lidarem com situações de conflito.
Quebra-gelo: Esta proposta de quebra-gelo se chama “Cuidado: Explosivos!” e tem a ver com o tema desta aula. Você vai precisar de uma lata de refrigerante. Depois de iniciar a aula como de costume, leve as crianças para fora, até uma área gramada ou um estacionamento, e forme um círculo. Jogue a lata de refrigerante para cima e pegue-a no ar. Enquanto pega a lata, termine a sentença: “Fico zangado quando...”. Então jogue a lata para um aluno do círculo que deve dizer o que o deixa zangado e em seguida jogar a lata para outro e assim por diante, até que todos tenham dito o que os deixa zangados. O último aluno que responder deve jogar a lata para você que irá sacudir mais um pouco. Então pergunte:
♥ O que acontecerá quando eu abrir a lata? (Espere as respostas, se estiverem corretas reforce, se estiverem erradas diga a resposta certa). Abra a lata longe dos rostos das crianças, pode ser no meio do círculo para que todos vejam.
♥ Por que a lata explodiu dessa forma? (Espere as respostas, se estiverem corretas reforce, se estiverem erradas diga a resposta certa).
♥ Isso que aconteceu com a lata também pode acontecer com pessoas, por quê? (Espere as respostas, se estiverem corretas reforce, se estiverem erradas diga a resposta certa).
♥ Você já ficou tão nervoso que explodiu como esta lata? (Deixe que as crianças deem suas respostas).
♥ Explodir torna as coisas melhores? Por quê? (Deixe que as crianças deem suas respostas).
- Termine dizendo que nunca vale a pena explodir. É muito mais inteligente aprender a lidar com os conflitos e discussões para que as coisas fiquem melhores – e não piores. Hoje nossa história bíblica é sobre um homem que sabia o que fazer. Vamos ver o que podemos aprender com ele? Volte para a sala.
Versículo-chave: Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus”. Mateus 5:9
História: Gênesis 13:1-18 – “Saiu, pois, Abrão do Egito e foi para o Neguebe, com sua mulher e com tudo o que possuía, e Ló foi com ele.
Abrão tinha enriquecido muito, tanto em gado como em prata e ouro.
Ele partiu do Neguebe em direção a Betel, indo de um lugar a outro, até que chegou ao lugar entre Betel e Ai onde já havia armado acampamento anteriormente e onde, pela primeira vez, tinha construído um altar. Ali Abrão invocou o nome do Senhor. Ló, que acompanhava Abrão, também possuía rebanhos e tendas.
E não podiam morar os dois juntos na mesma região, porque possuíam tantos bens que a terra não podia sustentá-los. Por isso surgiu uma desavença entre os pastores dos rebanhos de Abrão e os de Ló. Nessa época os cananeus e os ferezeus habitavam aquela terra. Então Abrão disse a Ló: "Não haja desavença entre mim e você, ou entre os seus pastores e os meus; afinal somos irmãos!
Aí está a terra inteira diante de você. Vamos nos separar! Se você for para a esquerda, irei para a direita; se for para a direita, irei para a esquerda".
Olhou então Ló e viu todo o vale do Jordão, todo ele bem irrigado, até Zoar; era como o jardim do Senhor, como a terra do Egito. Isto se deu antes do Senhor destruir Sodoma e Gomorra.
Ló escolheu todo o vale do Jordão e partiu em direção ao Leste. Assim os dois se separaram: Abrão ficou na terra de Canaã, mas Ló mudou seu acampamento para um lugar próximo a Sodoma, entre as cidades do vale.
Ora, os homens de Sodoma eram extremamente perversos e pecadores contra o Senhor. Disse o Senhor a Abrão, depois que Ló separou-se dele: "De onde você está, olhe para o Norte, para o Sul, para o Leste e para o Oeste: Toda a terra que você está vendo darei a você e à sua descendência para sempre.
Tornarei a sua descendência tão numerosa como o pó da terra. Se for possível contar o pó da terra, também se poderá contar a sua descendência. Percorra esta terra de alto a baixo, de um lado a outro, porque eu a darei a você".
Então Abrão mudou seu acampamento e passou a viver próximo aos carvalhos de Manre, em Hebrom, onde construiu um altar dedicado ao Senhor.

OBS.: Você pode contar esta história de várias formas. Por exemplo, por meio de slides, com imagens para que as crianças vejam a história e não apenas ouçam; acho essa uma proposta muito interessante, a qual já utilizei várias vezes. Pode ser contada também, por meio de teatro colocando as crianças nos papéis (Ló, Abrão, ovelhas, pessoas...). Você pode também, passar um filminho com a história (Clique aqui). Este vídeo não precisa ser passado até o final, pois, mostra como Sodoma e Gomorra foram destruídas e esse não é o foco do estudo. Então passe apenas os primeiros 5 (cinco) minutos. Se as crianças tiverem curiosidade em ver o resto do filme (o que certamente acontecerá) diga que na próxima aula vocês verão. Obviamente, você terá de preparar uma aula como esta para que não seja apenas uma sessão de cinema e sim um momento de aprendizado.

Aplicação: Guerra de bolas
Peça para que as crianças o ajudem a marcar uma linha com fita crepe no meio da sala. Divida as crianças em dois grupos, um grupo de Abraão e um grupo de Ló. Dê a cada grupo um pacote de bolas de papel.
- Diga a eles: “Pensem que vocês estão muito zangados uns com os outros. Então, quando eu der o sinal, explodam e joguem bolas de papel no grupo que está do outro lado da linha. Atirem todas as bolas de papel que tiverem, quanto mais bolas jogarem em você, mas você jogará também. Quando eu avisar que o tempo acabou, a equipe que tiver mais bolas do seu lado da linha perderá. Vamos lá, um, dois, três e JÁ!”.
Depois de terminado, anuncie o vencedor. Então pergunte:
♥ Como você se sente como um vencedor? (Espere as respostas).
♥ Como você se sente como um perdedor? (Espere as respostas).
♥ Em que esta guerra de bolas de papel se parece com uma discussão de verdade? (Espere as respostas).
♥ Em que esta guerra de bolas de papel é diferente de uma discussão de verdade? (Espere as respostas).
♥ O que poderíamos fazer para que não houvesse nem vencedores, nem perdedores? (Espere as respostas).
- Termine dizendo que é divertido atirar bolas uns nos outros. Mas, não é divertido quando deixamos explodir nossa raiva e começamos a trocar palavras grosseiras e a ofender as pessoas para nos defendermos. A Bíblia diz que podemos ficar com raiva, porém, não podemos deixar que essa raiva nos domine a ponto de xingarmos, ofendermos e brigarmos com alguém. Devemos orar e dizer a Deus que estamos com raiva de alguém ou alguma coisa, mas nunca devemos tomar atitudes erradas por causa da nossa raiva. Com certeza, Abraão ficou chateado com o que aconteceu, mas ele foi um pacificador, ou seja, ele agiu com paz e deu tudo certo. Assim como Abraão, devemos ser pacificadores, ao invés de instigar a brigas e xingamentos, devemos mostrar que tudo se resolve melhor com paz.

Sugestão de atividade de fixação
Distribua para cada criança uma cópia da atividade “Certificado de Pacificador” e um lápis. Diga que eles só irão escrever seus nomes no final. Peça para que alguém leia o versículo-chave aprendido hoje e que também está no certificado. Então peça para que as crianças leiam as dicas de pacificação que estão nos cantos do certificado. Dê ênfase às dicas, explique cada uma se necessário. Agora peça para que as crianças imaginem as seguintes situações:
♥ Seu irmão pediu emprestado sua bicicleta. No dia seguinte você percebe que o pneu está furado, o que você faria? (Deixe que eles respondam).
♥ Você está estudando e sua irmã ligou o som muito alto e você não consegue se concentrar na tarefa, o que você faria? (Deixe que eles respondam).
♥ Alguém, sem querer, tromba com você nos corredor da escola e suas coisas caem no chão, o que você faria? (Deixe que eles respondam).

OBS.: Você pode criar outras situações para que as crianças pensem. Depois de terminado diga a elas que quem está disposto a ser de fato um pacificador e não um “briguento”, pode assinar o nome no certificado.

OBS.: Esta proposta de aula é baseada no Livro Um dia Diferente de Lois Keffer. As adaptações são minhas.